sexta-feira, 4 de maio de 2018

Um fragmento do mês de Saturno



A obra encerra-se agora,  com esta mensagem
O encerramento foi provocado porque
(     )ficou chato
(     )virou rotina
(    )eu no ar, feito uma pluma, longe da realidade, ou seja, noutra, fui furtado por um cabo eleitoral do Íris Rezende, spin rato, humano. Então não quero mais ficar no ar. Aterrizei. O que ele furtou? Não sei. Furtou minha paciência, minhas energias, meu saco, enfim, isto me estressou.  Ele era um vampiro e não percebi isso. O que ele furtou? Não sei. Talvez folhas de cheque, fitas de vídeo, fotos, pedaços desta anamnese.  Não sei o que ele furtou. Foi no que deu este lance de ficar  no ar, feito uma pluma, uma boba.
(     )não quero  continuar a obra
(     )esta obra não passa de uma grande encheção de saco
(      )não quero mais. Quero por os pés no chão, pois tem muita gente por aí que adora que a gente fique no ar, que percamos a lucidez, pois aí eles ganham mais dinheiro, ou seja, furtam da gente
Por isso resolvi concluir a obra. Agora vou fazer mensários. Cada mensário ocorrerá no transcorrer de um mês, não este mês comum, mas o mês do meu calendário, que é formado pelos meses de marte, júpiter, saturno, urano e netuno, cada mês tem 73 dias, dos quais 3 são dias paraods, feriados.
O que foi escrito de 1/70 até esta parte, será considerado como obra completa.